Um relatório anual da ONG Global Witness, publicado nesta terça-feira revela que o Brasil é o quarto país que mais mata ativistas ambientais. Em todo o mundo, foram 164 ativistas assassinados, sendo 20 vítimas no Brasil, somente em 2018.
As Filipinas atualmente é o país mais perigoso para os ativistas, com 30 assassinatos registrados no ano. São considerados ativistas ambientais qualquer pessoa que morra tentando defender suas casas, terras e recursos naturais contra projetos de mineração, florestais ou agroindustriais. Mais da metade dos crimes aconteceram na América Latina.
O documento aponta que outros “incontáveis” ativistas sofreram violência, intimidação e uso ou modificação de leis antimanifestação. A mineração foi o setor mais letal, com 41 pessoas assassinadas por protestar contra os efeitos da extração ilegal.
O Brasil já ocupou o primeiro lugar neste ranking: no ano de 2017 foi o país que mais matou ativistas. Neste ano, foi ultrapassado pelas Filipinas, seguido por Colômbia e Índia.
O número de mortos reduziu em comparação com 2017, que foi o ano mais mortífero, quando foram registradas 207 vítimas. A Global Witness aponta que o montante pode estar subvalorizado no ano passado, principalmente porque alguns crimes ocorrem em lugares muito remotos.
Fonte: G1 Globo
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