Governo do Pará realiza 1ª etapa de vacinação contra febre aftosa

Governo do Pará realiza 1ª etapa de vacinação contra febre aftosa

Já está sendo realizada em 127 municípios do Pará a 1ª etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa. A iniciativa, que vai até o dia 30 de novembro, é realizada pela Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará) e vai abranger todo o território paraense, exceto o Arquipélago do Marajó e dos municípios de Faro e Terra Santa, na região oeste.

A segunda etapa da campanha já está no planejamento estratégico da Adepará. A vacinação é muito importante para manter o Pará como um estado reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal como livre da febre aftosa com vacinação desde 2014.

Na primeira etapa serão vacinados apenas o rebanho de 0 a 24 meses de idade. Os animais com mais de dois anos já possuem pelo menos quatro vacinações, o que lhes confere alta imunidade, sendo reforçada, anualmente, na etapa de maio, que agrega bovinos e bubalinos de todas as idades.

O produtor é o responsável pela vacinação e terá até o dia 15 de dezembro para fazer a comunicação da vacina nos escritórios da Adepará. As vacinas devem ser adquiridas em estabelecimentos cadastrados pela Agência e o produtor deve exigir a nota fiscal para apresentá-la na Adepará, comprovando que vacinou e atualizando seu cadastro. 

O estado do Pará sempre ultrapassa a meta estipulada pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), que é de 90% de proteção em animais e propriedades, para áreas livres de febre aftosa com vacinação. “Os registros das campanhas anteriores nos mostram que regularmente alcançamos a meta e que normalmente os índices estão acima de 98%. Nesta etapa esperamos vacinar um total de 9.490.881 animais.”, informa a gerente do Programa Estadual de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa, Joélia Guerra.

Qualidade – Hoje, o Pará tem cadastrado o número de 22.371.788 milhões de cabeças de gado. Mais de 60% de todo o rebanho paraense tem idade acima de dois anos, em aproximadamente 103 mil propriedades.

Em maio de 2017, o Pará deu um passo importante na garantia da qualidade da carne paraense e na eficácia da preservação da sanidade dos animais, quando o Estado recebeu o reconhecimento internacional de área 100% livre da febre aftosa, durante a programação da 86ª Assembleia Geral da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em Paris, na França. A entrega ocorreu em conjunto com outros Estados brasileiros que também alcançaram a certificação, como Amapá, Amazonas e Roraima.

“Somos um estado livre de febre aftosa com vacinação, e não podemos deixar de atender essa exigência para que não percamos os mercados que já conquistamos e assim podermos continuar alavancando nossa economia. Desta forma, para que o produtor não seja autuado e possamos ter garantias sanitárias do rebanho do Marajó, ratificamos a importância dos produtores manterem suas obrigações em dia junto a Adepará”, reitera a gerente.

O Plano Estratégico do Programa Nacional de Febre Aftosa (PNEFA) objetiva criar e manter condições sustentáveis para garantir o status de país livre de aftosa e ampliar as zonas de status livre da doença sem vacinação. Para realizar a transição dos status sanitários, foram considerados critérios técnicos e estratégicos. A união dos esforços públicos e privados, a infraestrutura dos serviços veterinários e os fundamentos técnicos são a base para a conquista. O objetivo agora é que o Brasil possa retirar a vacinação contra a febre aftosa de todos os estados brasileiros.

“É fundamental cumprimos com o calendários preconizado para a etapa de vacinação, objetivando a manutenção da sanidade do nosso rebanho. Sempre importante ressaltar que o produtor rural deve adquirir sua vacina em uma revenda cadastrada junto a Adepará, vacinar seu rebanho e posteriormente realizar a notificação da vacina portando a nota fiscal de compra e quantitativo do rebanho, explica o diretor geral da Adepará, Jamir Macedo.

Para comprovar a vacinação, é necessário apresentar, além da nota fiscal de aquisição da vacina, a relação do rebanho, com a quantidade de animais, faixa etária e espécie trabalhada. O produtor que não notificar a vacinação estará sujeito à multa, cujo valor pode variar de acordo com a quantidade de animais. 

Fonte: Agência Pará

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