Justiça poderá cobrar R$ 893 milhões de desmatadores para reparar danos à Amazônia Legal

Justiça poderá cobrar R$ 893 milhões de desmatadores para reparar danos à Amazônia Legal

Buscando a reparação pelos danos ambientais causados, a Força-Tarefa em Defesa acionou a Justiça com 27 ações para que seja cobrado o valor de R$ 893 milhões dos desmatadores da Amazônia Legal. Estima-se que até o momento, 35 mil hectares de floresta já foram desmatados.

As ações do grupo que é ligado à Advocacia-Geral da União pedem a indisponibilidade de bens e valores de 23 pessoas e 41 responsáveis solidários. Todos estão ligados a crimes ambientais contra a floresta amazônica.

“O objetivo dos bloqueios é garantir que os réus não venham a se utilizar de medidas de ocultação de bens ou dilapidação de patrimônio, de modo a garantir a efetividade do provimento jurisdicional favorável ao final do processo”, afirmou a coordenadora da Força-Tarefa, Renata Periquito Cunha.

Os municípios atingidos são Alto Paraíso (RO), Ulianópolis (PA), Marabá (PA), Nova Maringá (MT), Lábrea (AM), Machadinho D´Oeste (RO), Nova Aripuanã (AM), Santa Cruz do Xingu (MT), Mucajaí (RR), São Feliz do Xingú (PA), Manicoré (AM), São Felix do Araguaia (MT), Peixoto de Azevedo (MT).

Essa é a terceira fase das ações da força-tarefa criada no ano passado. Nas etapas anteriores, foram ajuizadas 45 ações totalizando R$ 1,3 bilhões. Com isso, a Advocacia-Geral já requereu a reparação ambiental de 95 mil hectares, quase R$ 2,2 bilhões expresso em pecúnia. Até agora, a Justiça determinou o bloqueio de R$ 571 milhões.

Na Amazônia, os alertas de desmatamento subiram 34% de agosto de 2019 a julho de 2020, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Fonte: G1 Globo

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