Prisão preventiva de suspeitos no assassinato de prefeito de Tucuruí é negada por juiz

Prisão preventiva de suspeitos no assassinato de prefeito de Tucuruí é negada por juiz

O pedido de prisão preventiva de oito pessoas, suspeitas de estarem envolvidas no assassinato do ex-prefeito de Tucuruí, Jones William da Silva Galvão, foi negado pelo juiz da vara do município. O pedido foi realizado pelo Ministério Público e a decisão foi decretada nesta terça-feira, 23.

De acordo com o juiz, não há elementos que justifiquem, ainda, a prisão dos suspeitos, no entanto, medidas cautelares foram estipuladas contra cada um deles. Eles precisam comparecer mensalmente à comarca de Tucuruí e estão proibidos de viajar para fora do Pará.

Entre os denunciados estão Artur de Jesus Brito, que era vice-prefeito e assumiu o cargo após a morte do titular da vaga; Lucas Michel Silva Brito, irmão de Artur e vereador da cidade; a mãe deles, Josenilde Silva Brito, além do ex-chefe de gabinete, Wilson Wischansky e o empresário, Marlons Frank Possebon, que teriam planejado o crime.

A denúncia do MP pedia a prisão preventiva mais três pessoas envolvidas na execução do prefeito. Flávio Rodrigues Porto, seria o agenciador que contratou os assassinos. Deivid da Conceição Veloso, eram quem pilotava a moto onde estava o executor do crime e Paulo Ricardo Rodrigues Vieira, que acompanhava o prefeito e teria indicado o alvo aos criminosos.

Relembre o caso

Jones William da Silva foi assassinado no dia 27 de julho de 2017, em uma estrada que liga a cidade ao aeroporto. De acordo com a investigação, dois homens em uma moto surpreenderam Jones e o executaram com vários disparos de arma de fogo na direção da cabeça. A vítima ainda foi socorrida com vida, mas morreu a caminho do hospital.

Fonte: G1 Pará

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