O Ministério Público Federal (MPF) manifestou um parecer para opinar contra o pedido de anulação da ação penal contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso desde abril do ano passado, no prédio da Superintendência Regional da PF no Paraná pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
O pedido de anulação partiu da defesa de Lula, que classifica as conversas do então juiz Sério Moro e de procuradores da Lava-Jato como antiéticas e que revelariam um julgamento comprometido e parcial pelo juiz. As conversas entre Moro e procuradores foram divulgadas pelo site The Intercept Brasil.
Para o subprocurador Nívio de Freitas Silva Filho, que assinou o parecer, a defesa não demonstrou de fato como ocorreu a suposta imparcialidade no julgamento e limitou-se a fazer referência às notícias veiculadas na imprensa. O subprocurador também considera que o conteúdo divulgado pelo site é ilegal.
O parecer enviado ao STF também deixa claro que as extensas provas contra o presidente foram reavaliadas por membros do Supremo que também mantiveram a condenação. Dessa forma, o MPF declara que o parecer é “livre de qualquer ilação a respeito de sua função judicante, exercida de modo imparcial”.
Fonte: MPF
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